terça-feira, 29 de outubro de 2013

X-MEN: DAYS OF FUTURE PAST - Official Trailer (2014)




Se a tarefa de um trailer é criar expectativas este falha miseravelmente. Um bom trailer é aquele que consegue te criar expectativas a respeito do filme. Este me criou mais dúvidas do que qualquer outra coisa. Em Jack o caçadoor de giganter o diretor Bryn Singer já havia aberto dúvidas sobre sua capacidade de compor visualmente uma obra. Bonito em algumas partes, confuso em outras, esse trailer parece apenas aumentar as dúvidas.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Levante a bunda e vá ver Gravidade agora!!!






Acabei de chegar da sessão IMAX de gravidade aqui de Porto Alegre e devo dizer, ainda estou tentando voltar a respirar. Gravidade é sem sombra de dúvida o filme do ano. Um raro exemplar que reúne uma história original, interpretações arrasadoras, tecnologia e execução impecável.

Você nuca viu algo como Gravidade, e isso não é figura de linguagem. O uso da profundidade de campo no filme só pode ser conseguido com o uso do 3D moderno. Mas aqui ele não é utilizado somente como recurso para jogar objetos na cara do espectador, mas para conseguir um visual nunca antes visto.

Desde que Avatar inaugurou a nova era do 3D no cinema ninguém ainda havia mostrado a relevância da nova tecnologia. Como um amigo meu tem o costume de dizer, a função do 3D moderno parecia ser de "separar a legenda do filme". E, é claro, cobrar ingressos mais caros.

Aplausos para a Warner Brothers, produtora do longa, pela coragem de investir em uma história original, tensa e adulta. Com isso o éstudio mostra o caminho a ser seguido frente ao grande dilema moderno de Hollywood: como tirar o público da frente do sofá, do netflix, dos tablets e computadores. Nesse sentido o filme de Cuaron é um absoluto sucesso. Cria uma experiência cuja intensidade máxima só pode ser sentida em cinema 3D. Ou melhor em IMAX.

Gravidade é uma experiêcia. E como tal só pode ser sentida e experimentada. Não vou descrever o filme. Não vou comentar partes do roteiro. Não vou comentar sobre os atores. Este é um filme que deve-se assistir sabendo o menos possível sobre ele. Não assista o trailer. Não leia nada a mais sobre ele. Na verdade, pare de ler esse texo AGORA e vá comprar o seu ingresso.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Marvels's Agent's of S.H.I.E,L.D.




Agentes da Shield estreou semana passada nos EUA recheada de expectativas. Afinal trata-se do primeiro derivado feito para televisão do universo Marvel, além de ser uma continuação direta do mega sucesso os Vingadores. O piloto dividiu minha opinião. De um lado pontos bem positivos, como o bom humor e os diálogos. De outro lado, parece demais um produto com a "cara Disney".

Primeiro os ponto positivos, a produção é caprichada, como deveria se esperar do piloto de uma aposta como essa. Os diálogos, o forte do diretor e escritor Joss Wheldon, se destacam em uma trama simples cuja única função é apresentar os personagens.

O ponto forte do elenco é o agente Coulson (Clark Gregg) que aqui retorna depois de ter sido dado como morto em Os Vingadores. Desde o início fica claro que não importa a bobagem que vão inventar para justificar seu retorno, colocar o personagem na série foi uma jogada de de gênio. Livre da presença de estrelas maiores aqui Coulson pode brilhar como merece e são dele as melhores cenas do piloto. Além de fornecer ao espectador um link emocional direto com o filme dos cinemas.

Chloe Bennet como a Hacker Skye também é um surpresa interessante, não só pela beleza da moça como pela naturalidade em cena que a coloca em um patamar acima do restante do elenco. O restante do elenco infelizmente, com a exceção de de Ming Na Wen, parecem clichés de uma série de Chuck Lorie. Os nerds, o agente bonitão, a agente misteriosa, e todos com atuações dignas de malhação. Mas como se trata de uma produção do Joss Whendon tenho esperança que vá subverter essas expectativas no futuro.

E com isso chegamos aos pontos negativos, alem do elenco, que me incomodaram. Agentes da Shield estrear na mesma semana que Breaking Bad terminou deixa um gosto amargo na boca. Se a primeira tentava trazer a linguagem do cinema para a televisão a segunda abraça com força o modelo "made for tv".

Em nenhum momento durante o piloto Wendon (que dirige o primeiro episódio) tenta trazer um pouco da linguagem de cinema para o piloto. Cortes longos, trama simples, enquadramentos fechados. Claramente feito para um público que sentado no sofá da sala não tem o compromisso de prestar muita atenção. Com toda a revolução das séries de tv dos últimos anos este piloto parece um retrocesso. Além de dar a impressão de quer atingir a uma ampla audiência e para isso colocando elementos para todos.

Mas em o maior desafio no desenvolvimento da história não promete ser a ressurreição inexplicada do agente Culson, mas como a Marvel vai tentar explicar o que é a Shield e como ela funciona no cenário mundial.

Nos quadrinhos a Shield era uma mistura sci-fi da CIA com a NSA, e atuava na área cinza. Quando a Shield estava envolvida ninguém sabia muito bem quais eram os interesses envolvidos, tal como na guerra fria. No cinema a agência é a cola aglutinadora dos filmes da editora e é a força que junta os vingadores.

Mas sua função nunca é clara e tal ambiguidade fez com que o exercito americano negasse apoia ao filmes dos vingadores por não entender a Shield.

Em um momento que os EUA estão na mira mundial por espionar o mundo um a série de tv sobre uma agencia de espionagem e controle em mundo preto e branco pode soar simplista demais.

agentes da Sheild tem audiência garantida pelos primeiros episódios devido a força de os vingadores. Mas com o desenvolvimento da temporada vai ter que se manter por si mesma e esse é seu grande desafio. O piloto não aponta para um hit instantâneo mas a série tem potencial para crescer. Vamos acompanhar os próximos episódios antes de chegar a um verdito definitivo.